Pela pré-história, a primeira cor que usou o ‘Homo erectus’ foi o vermelho do sangue. Posteriormente, surgiu o preto do carvão que restava das fogueiras. E, enfim, o branco, que representava o incolor. Segundo o historiador e antropólogo Michel Pastoureau, na antiguidade só se consideravam cores desses três. Agora, em contrapartida, há milhares de tonalidades químicas diferentes e, entre elas, uma que reina a cada ano. Porém… quem decide essa cor? Até quase 1960 não existia nada semelhante com o cor de tendência, contudo, simplesmente, uma torre de Babel em que cada atelier de alta costura enarbolaba tua bandeira.

Contudo sendo correto que a cor da moda reflete a mentalidade de cada época (o que equivale a expor que se escolhe a si mesmo…), não é menos verdade que há pessoas que são decisivas. Então, a cada ano, quase desde 1960, diversos grupos de especialistas reúnem-se pra decidir com vários meses de antecedência, qual será a cor que vai atrair os olhares. Entretanto até regressar por aqui, acontecem coisas dignas de menção. De entrada, há duas associações que sintam jurisprudência: a Autoridade Mundial da Cor, muito reconhecida no âmbito anglo-saxão, e Intercolor, de vocação identicamente planetária, no entanto de DNA francês.

  • Vêm com diferentes texturas e composições que se adaptam a cada tipo de pele
  • Use corretivo quando primordial, no entanto aplica uma camada fina, ao invés de cobrir o rosto
  • 1981: funda-se o Instituto Tecnológico de Mexicali
  • 8 fontes Bibliográficas
  • vinte e oito Reversão do album Rodadas de Fito Paez

A terceira ‘autoridade’ é Pantone, uma corporação cada vez mais influente que montou um sistema pra recriar numerosas tonalidades diferentes de modo exata, e que através do ano 2000, propõe a sua própria cor do ano. Conforme explica Encarna Ruiz, representante espanhola de Intercolor, pra prever cada nova tendência de cor, se avalia a ocorrência política e econômica mundial, o estado de ânimo das pessoas, e não só a arte e a moda. A respeito este específico, é entusiasmado constatar como cada nação é inclinado por em torno de cores nacionais. Os espanhóis, tais como, explica Ruiz, costumam endireitar com os azuis, os brancos e, em geral, com os tons claros.

Porém, sendo verdade que a cor da moda tenta refletir, a sua maneira, os novos ventos que correm, não é menos verdade que tem uma forte componente cíclico. Isso significa que, se durante 2 ou três anos, triunfam as cores estridentes, depois vem uma etapa aproximado no que tomam o espaço dos tons pastel. Assim como as cores giram: se tornar-se moda, os enviados, o mais viável é que, posteriormente, tornem os claros. Neste sentido, reconhece Encarna Ruiz, a moda se assemelha ao estado de ânimo das pessoas.

Pepa Poch, a única espanhola que faz porção da International Colour Authority (ICA). A juízo do Poch, uma pintora filha de pintores, as cores apelam pras emoções. Daí, cabe supor, que diga-se continuar amarelo de inveja, vermelhos de raiva ou branco como um lençol.

Sem destinar-se mais distante, com ligação à proposta da ICA para que o azul da Costa Brava marque tendência em 2015, Poch diz que “nesta ocasião está saindo a verdade”, uma frase enigmática que explica logo depois. Supostamente, no começo da crise, ganharam os tons fluorescentes, segundo a conhecida tática do avestruz: acobertar-se debaixo de cores cintilantes para não ter que assumir que o mundo se encheu de sombras.

O caso é que a crise durou tal tempo que a indústria da moda teve que identificar que há falta de uma cor, o azul, que acalme os ânimos à escala mundial e valoriza o diálogo. Pela prática, não há uma cor menos revolucionário do que o azul.

Segundo conclui o historiador Michel Pastoreau depois de investigar durante 25 anos a respeito de, trata-se de um tom muito moderado que “se funde com a paisagem e não quer chamar a atenção”. De momento, as grandes cadeias de moda esperam pra ti com os braços abertos. Raquel Campos, diretora de coordenação de produtos de Manga. Alguma coisa parecido com a sua posição Eva Maria Bravo, diretora de compras de mulher da Cortefiel.